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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

III - VIAGEM A CALDAS NOVAS (GO) AGO/17

     VISITA AO JARDIM JAPONÊS    E CASA DE UM PIONEIRO (MINI MUSEU)

     O Jardim Japonês fica encravado numa área particular de empresa imobiliária que tem loteamentos e condomínios na cidade.    É pequeno e tem seus detalhes.   É cobrado um pequeno valor (ao redor de R$.5,00) por pessoa para visitar o local, visita que pode ser feita em meia hora com folga. 
     O local fica na entrada da cidade, na chegada a  Caldas Novas, uns mil metros antes do centro da cidade, no perímetro urbano.
     Quem já conhece alguns outros Jardins Japoneses (no Paraná a colônia é forte e tem vários jardins do tipo) percebe as diferenças.   Lá com clima seco no inverno, a famosa grama rasteira e aqueles pinheiros ornamentais não estão presentes.     Em compensação, o jardim se mescla com algumas árvores típicas da região ou mesmo de outras regiões.   Um pé de falsa seringueira que lá chamam de gameleira.   Um frondoso pé de tamburi e os destaques (ao meu ver), pés novos de bacuri, que é um tipo de coqueiro da região.    Os pés de bacuri novos com seus cachos que chegam a arrastar no chão dão um efeito muito bonito.
     Há no tema do jardim um lago pequeno com chafariz, uma ponte típica curvada para pedestres, um mini pagode japonês e uma elevação pequena feita em pedras com escada de 12 degraus com pequena fonte de água ao lado, que tem uma simbologia como os demais itens do jardim.
     Dois guias informais com câmeras fotográficas se apresentam para orientar os turistas sobre o significado de cada item do jardim, tiram fotos e as vendem no final da visita, sendo esta a forma de remuneração das mesmas pelo serviço prestado.   Razoável. 
     Além do jardim em si, tem o arvoredo regional e algumas edificações, sendo uma delas uma Capela nova que tem como detalhe ser aberta nas laterais porque o clima da região é quente.   Tem também uma casa de um pioneiro da região (seria a segunda casa do município), aberta à visitação e que funciona como um mini museu e seu tema, além da moradia em si, no seu anexo (quintal) há um velho engenho de madeira com tração animal para moer cana e os demais aparatos (tacho, etc) para fazer rapadura, açucar mascavo, etc.
     Consta que a descoberta das termas em si foram em 1777.   A igreja Matriz da cidade é de 1850.
     A visita ao local vale a pena por estar muito acessível, perto do centro, preço baixo e ter alguns atrativos típicos da região.   Para mim o destaque foi por conta dos pés de coqueiro bacuri com cachos.






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