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quarta-feira, 22 de maio de 2013

COMO EU ESTUDAVA PARA AS PROVAS ESCOLARES

     Eu estudei as três primeiras séries do ensino fundamental numa escola rural em Cerquilho-SP, minha terra natal.   O que havia de curioso na época é que em certas escolas rurais, onde as turmas eram pequenas, poderia haver turmas mistas, que foi o meu caso.   Numa mesma sala, simultaneamente, a professora dava aula para turmas da primeira à terceira série.    Parece complicado, mas a professora era habilidosa e todos aprendiam bem, inclusive adiantando um pouco conceitos da série acima.    Isto é para dar apenas uma breve introdução no tema.  
     No ginásio e no Colegial, vamos dizer que não tenho nada especial a destacar, já que o ensino numa cidade de periferia da Grande São Paulo não era um primor na época e ao que parece, ainda é carente.
    Vou então falar do meu sistema de estudo que deu bom resultado, foi no tempo de universidade.   Fiz Engenharia Agronômica na ESALQ-USP - Piracicaba-SP.    O curso era e ainda é no período integral e as aulas poderiam ser de até quatro horas de uma mesma disciplina, com um mesmo professor.   Disciplina como Física, Química, Biologia, Cálculos e outras, tinham um bom nível de complexidade.   
     1 - Regra número 1 que eu usava -   Assiduidade total às aulas, porque se perdesse uma aula de quatro horas com um professor altamente especializado, teria perdido uma oportunidade única de aprender o conteúdo de forma mais completa.
     2 - Regra 2 -  Anotar a essência do discurso do professor enquanto este explicava um conteúdo.   Um professor na universidade não fica colocando tudo no quadro negro.   Muita coisa é passada de forma oral e quem cochilou, perdeu conteúdo.     Para anotar a essência, precisava atenção e se desenvolvia a técnica de redigir de forma simples, sem palavras rebuscadas.  Era vapt vupt!
     3 - Regra 3 -  Se o tema era apresentado em apostila, nunca me contentava com essa fonte somente, pois uma apostila é um resumo de um tema.   Resumir apostila é fazer resumo do resumo e se perde muito conceito.     As apostilas costumavam ter no final uma Bibliografia.    Bibliografia, repito!    Sempre que podia, buscava em vários livros diferentes a explicação de um mesmo tema.   Vários pontos de vista e várias formas de expor a questão.    Facilitava o aprendizado.     Aprendizado para valer, para utilizar depois na vida profissional.
   4 - Regra 4 -  Esta era para alguma matéria mais "encardida" como Física com Termodinâmica e tudo o mais.      Eu conseguia o Programa de cada disciplina e sempre havia como saber qual o capítulo ou tema seria abordado na aula seguinte.    Pois a dica era dar uma estudada no tema antes da aula em si.   Notava que alguns que faziam isto (e eu adotava de vez em quando) chegava até a ter dúvida e conseguia formular perguntas ao professor.    Digo isso, porque aqueles que estavam boiando, nem perguntas conseguiam fazer no tema.    Quando alguém perguntava, a turma até dava uma olhada e ficava um pouco admirada de alguém está "acompanhando" o tema, mesmo que às custas de alguns tropeços.
     Vale lembrar que sempre fui um leitor assíduo e andei lendo algo na área de Inteligência Emocional, que explica que há pessoas com características específicas mais aguçadas para o aprendizado e os diferentes métodos.     Assim de cabeça, vale destacar um livrinho (diminutivo no número de páginas) do professor Celso Antunes, cuja obra seria A Inteligência Emocional na Construção de Um novo Ser.     Na primeira parte fica um discurso meio confuso para o jovem, mas logo em seguida quando ele aborda as várias formas de inteligência, esclarece muita coisa sobre nosso comportamento em geral e sobre o aprendizado em particular.      
     Para finalizar, espero que estas regrinhas que para mim foram muito úteis, possam ajudar uns e outros a melhorarem o desempenho nos estudos.   O estudo é uma forma segura de propiciar à pessoa uma melhoria de vida, tanto em termos econômicos, como em termos do crescimento pessoal como ser humano, de uma forma mais abrangente.     Abraço a todos e boa sorte!            orlando_lisboa@terra.com.br

                    No Facebook:    Orlando Lisboa de Almeida         23-05-2013

sábado, 11 de maio de 2013

DIALETO DE CERQUILHO - SP (E VIZINHANÇAS)


       

                                     foto acima in:  www.agroberto.com


            EU PINCHO,  VOCÊ BOLEIA, ELE BARDEIA

                    Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida                maio/2003
                    (orlando_lisboa@terra.com.br)

     Uma suada graduação na USP, uma temporada de trabalho engravatado na Avenida Paulista em São Paulo, uma porção de anos de docência e um emprego público concursado por longa data longe da terrinha natal.   Nada disso tirou da gente o característico sotaque do Bairro Represa, zona rural do município de Cerquilho-SP.    Foram apenas dez anos na terrinha e toda uma vida entre a grande São Paulo e o interior do Paraná,  mas nada ofuscou o famoso sotaque que trago intacto e que é uma marca registrada entre os amigos que me conhecem ao telefone até pelo elementar alô.   
     Encaro o sotaque como parte de uma cultura que tem o seu valor, mesmo nestes dias em que muitos autênticos valores andam meio jogados para as traças.
     Um dia, comentando com um velho amigo, também colega de trabalho, que aprecia uma boa leitura e um bom bate papo, estava eu relembrando alguns termos típicos da minha terrinha e ele me recomendou um livro que tinha tudo a ver com nosso meio.   Digo nosso, porque o amigo João Francisco é paulista de Botucatu e também valoriza seu ninho.    Diz que sua terra serrana é a terra das moças da batata da perna roliça porque por lá, caminhar, é subir ou descer morro.    O físico fica em forma.
     O grande amigo JF como chamamos, recomendou que eu lesse algum livro do Francisco Marins, que retrata com muita qualidade e cores bem definidas, a vida no interior paulista com sua gente, sua política, sua economia, enfim, todo um modo de viver do interior de S.Paulo na primeira metade do século 20.    Li o livro “O Grotão do Café Amarelo” e fiquei encantado com o reencontro com muito da minha raiz e muito da raiz de tanta gente de uma vasta região.
     Tenho o hábito de, lendo por prazer, fazer algumas anotações daquilo que me chama mais a atenção.    Anoto primeiro a lápis e depois passo num caderno específico que se tornou já uma obra em três volumes, de muita estima e de um valor subjetivo enorme, ao menos para mim.    Claro que sempre citando a fonte, com todos os dados possíveis.
     Quem tiver a paciência de acompanhar alguns dos destaques que anotei e que são o supra sumo da raiz da minha terrinha, vai tomar conhecimento de um verdadeiro teste de origem.     Não conhecer quase nenhuma das expressões significa algo como ter pouco contato com gente do interior paulista.    Conhecer algumas expressões, seria algo como ter alguns amigos oriundos daquela terrinha.   Conhecer muitas das expressões locais, poderia ser sintoma de ter algum ancestral vindo de lá ou ter vivido algum tempo no interior paulista.      Conhecer a esmagadora maioria das expressões típicas é forte sintoma de ser um dos tais caipiras da sorocabana.

     Vamos às  palavras e expressões que achei que são a fina flor da terrinha:

     Tronqueira; a varanda especada; o estrepe no pé da Bidinha;
     Benzeduras; só havia ali um facultativo; é loucura se apinchar por aí;
     Sofria de amarelão;  sofria de espinhela caída; sofria de bucho virado;
     Taiuva; tuins; pintassilgo; sanhaço;
     Paçoca até que a gente come!   Gamelas; encangar duas juntas de bois;
     Abrir tora no traçador; girau;
     Guembês; hortelã; coentro; untanha; catre; gretas na parede;
     Untanha (no caso, apelido) tarraca no pé;  picuá;  borná; baixeiro; pelego;
     Roseta da espora; cafundó do Judas; peneira de taquara trançada;
     Polenta requentada na chapa do fogão de lenha  (do poiá);
     Capa de tropeiro; guaiaca; campear; cavalo marchador; cilhão;
     Porteira de varas; badana; o cavalo trocando orelhas; preá;
      Fulano bardeia alguma coisa; alimar; zagaia;  encastoar com embira;
     Cão bernento; cocão do carro de boi; fio (filho);
     Simpatia para fio macho: 
     dormir em cima do couro de onça curtido  para pegar coragem;
     Matar bugres e usar as terras;  quiçaças (uma das raras com dois ç);
     Ancorote (ou corote);  simpatia para desembuchar parto difícil:
     Carregar espingarda, dar um tiro pra cima, depois botar água no cano
     Da espingarda e em seguida dar a água pra mulher que está gorda;
     Mastro com os três santos: Antonio, João e Pedro; pau de sebo;
     Prenda; leilão; rojão de vara; buscapé;
     Bulir; capim gordura;
     Frase dos republicanos dos primórdios da nossa república:
     “Saúde e Fraternidade”
     Pinhão Paraguai;  porteira esconsa (ou esgonça);
     Azulão;  trempe do fogão; pito de barro (cachimbo);
     Caraguatá; gorda (grávida); sacos de aniagem;
     Carro de boi cantar; cabeçalho; canzil; cangas;
     Bolear; café Filipe; café incõe;
     Polainas; café crioulo; café bourbon;
     Pelego; badana; tala; rabo-de-tatu; açoiteira (suitera);
     Intendência; “com quantos paus se faz uma canoa”
     Tempo enfarruscado;  arrodear; eito; pestana (cílio);
     Grupo do bode preto; carrapatos-pólvora;  micuim;
     Homens xucros; cavalo xucro; cavalo redomão;
     Boi marruá; desenxabido; desinxavido;
     Tábuas gretadas; réstia de luz do sol;
     Tísicas; madeira lavrada; lanhar no relho;
     Mãe-de-leite; se fiar; dar uma coça; curiangos;
     Daninhar (criança daninha); picumã; bodoque; arapuca;
     Covo; pilão; cuipé; monjolo; guatambu;
     Suã de porco; tigüera; pau piúca; cacunda; jururu;
     Espeque; tramela; encasquetar; cutelo; roupa puída;
     Encafifada; tapera; a muque;
     atropelaram  (mandaram embora);
     Bule de café; sem eira nem beira;  gordura rançosa;
     Banha na lata; lingüiça no varal em cima do fogão;
     Sujeito de tutano;  puxou o pai;  borralho;
     Encasquetar; parelho (roupa);  enfaixar o nenê;
     Bulha; boi cor araçá; “luto fechado”;
     Arreliar; investir;  “que dê o toicinho daqui? “
     Negacear; cafezal de face boa do terreno;
     Ditado:  “que vão os anéis e que fiquem os dedos”
     Não arredar pé da palavra de homem;
     O fio de bigode; plantar mantimentos;
     Camaradas; sino; cerne; caieira;
     Caieirinha na cova do café novo;
     Filhote de passarinho novinho, olhos fechados;
     Virado de frango para viagem;  matula;
     Ditado:  “o café dá a casaca, mas também pode tirar
      até a camisa”
     S.Paulo com 300.000 habitantes; Santos com peste bubônica;
     Casimira;  o patrão prefere perder tudo do que se socorrer
     com os parentes da esposa;
      Rebotalho;  Índios Coroados; bordoadas;
     Tachos de cobre; assistir na casa de parentes;
     Embiras; cochar; estourar bambu na fogueira;
     Cavalo rosilho; sol de estorricar; sol de rachar mamona;
     Capado na ceva;  escuito; escuitar; gabar; gavar; jacá; balaio;
     Bardear; petrechos; cólera-morbo; arrodeia; ringindo;
     Ringindo os tamoeiros (vô Luiz);
     Saracoteios; coreto; cateretê; juá bravo; procissão; andores;
     Rescender; quá o quê!; judiação; cusarruim; aparelho de bolso;
    Binga; isqueiro; cavadeira; feijão mulatinho; cainhou;
     Fumo de corda; espingarda pica-pau; escorva;
     Estrumar; cambuiada; garrucha; presilha do lenço de boiadeiro;
     (cita uma presilha entalhada em chifre, com forma de cabeça de boi);
     maiar feijão; decoada para sabão de cinza; boticário;
     Já era escaldado; parelha de burros; coaieira; ajustar conta;
     Não  mover uma palha...; bulir; cambetear.

     Quando houver tempo e conseguir localizar, devo ler do mesmo autor:
     “... E a porteira Fechou” e  “Clarão na Serra”
    ( Francisco Marins é de Pratânia-SP e publicou vasta obra, mais de
     2 milhões de exemplares vendidos; traduzido para espanhol;
     inglês; húngaro; afrikander).
                                                                         

quinta-feira, 2 de maio de 2013

RESENHA DO LIVRO - O COLAR DE VELUDO - ALEXANDRE DUMAS

     Terminei de ler hoje, 02-05-13 o livro na edição de bolso, do francês Alexandre Dumas.    Como de costume, faço uma resenha daquilo que achei que merecia destacar sob o meu ponto de vista sobre a obra.   Vou anotando num caderno à parte durante a leitura e assim, ao encerrar a leitura, a resenha está pronta, sempre manuscrita, porque em caderno não dá "pau" como se diz e como ocorre de vez em quando em texto feito no computador.
    (obra escrita em 1850)
    Então, vamos ao que destaquei na edição da L&PM Pocket  (Porto Alegre - Rio Grande do Sul)

Página 9 - sobre o protagonista Hoffmann, ainda criança.   A tia dele predizia... "o gênio e a glória... fez surgir lágrimas nos olhos da mãe, pois ela sabia que o companheiro inseparável do gênio e da glória era a infelicidade".
     11 - Cidade alemã de Mannheim .... "teatro famoso por rivalizar com os palcos líricos da França e da Itália.
     26 - Mestre Gottlieb, no primeiro contato com o jovem Hoffmann que se apresentava como violinista, antes de ouvi-lo locar:   "Outros além de você também acreditaram em sua vocação e perderam a vida arranhando as cordas, e você será mais um entre esses infelizes, em tão grande número, tão inúteis para a sociedade, tão insuportáveis para seus semelhantes".
     27 - Pince uma corda, só uma e, se seu ouvido não lhe disser o nome de quem fez o violino, você não será digno de tocá-lo.       A resposta do aluno:   - É um Antônio Stradivarius.
     (luthier que fez violinos entre 1698 e 1728 segundo A.Dumas)
     10 - Voltando ao tempo de Hoffmann ainda menino, com seu tio como orientador.       Seu tio.... não era um inimigo das artes e da imaginação; até tolerava a música, a poesia e a pintura.   Mas... só admitia esses relaxamentos após o jantar... para facilitar a digestão.
     O tio organizando a vida do garoto:   ... tantas horas para o sono, tantas horas para o estudo de direito, tantos minutos para a música, tantos minutos para a pintura, tantos minutos para a poesia.
     47 - O protagonista pedindo a mão da filha do grande Mestre (Maestro), mas não se achando com tantos meios para tê-la consigo.
   " - Mas, mestre, o senhor sabe que não tenho fortuna."
   - Bah!  E os pássaros do tem fortuna?  Cantam, acasalam-se, constroem um ninho e Deus os alimenta.  Nós, artistas, parecemo-nos muito com os pássaros.  Nós cantamos e Deus nos ajuda.
     50 - O diálogo com N exigências do pessoal da Alfândega da França, logo após a Revolução, quando o jovem Hoffmann quer ir a Paris para seus estudos.    (1793) - descrito em detalhes na referida página.
     63 - O museu do Louvre estava fechado logo após a Revolução e a Biblioteca só abria duas vezes por semana.    (literatura ou fatos?)
     69 - O autor narra uma execução na guilhotina pelos revolucionários.   Aqui o autor deixa um pouco de lado o conto que estava narrando e faz uma série de críticas aos revolucionários e suas práticas.
     74 - Sobre o que o protagonista presenciou ao visitar o Salão da Ópera em Paris logo após a Revolução.   "A sala estava cheia e resplandecente de flores, pedrarias, seda e ombros nus".
     84 - Cita o livro "Justine" do Marquês de Sade.    (texto citado como indecente no contexto do romance, o que não necessariamente quer dizer que é opinião do autor A.Dumas)
     125 - Palais-Royal, com a Revolução mudou para Palais-National...  "pois na França a primeira coisa que os revolucionários fazem é mudar os nomes das ruas e das praças."
     126 - Cita as providências da Revolução para "imparcializar" as leis...    "Como estão vendo, sempre houve na França gente convencida de que cabia a elas esclarecer as massas e de que o resto da humanidade não passava de uma horda absurda.
     126-127  - Um apaixonado discurso político, crítico à Revolução Francesa.  Não deixa de ser algo importante como opinião de um intelectual, independente da linha que apresenta o tema.
     128 - A casa de jogos do número 113, onde tinha sido o Palais Egalité.   Ícone dos novos tempos.
     "Se o inferno fosse um número, seria o 113".
     130 - Faz um perfil brilhante e detalhado do jogador de azar e seu perfil psicológico e sociológico.
     131 - Sobre a sorte e o ganho no jogo:
     "É uma amante que sempre se promete e jamais se dá.   Mata mas não cansa".
     136 - Sobre o que se ganha no jogo ou outra forma ilícita:   "Vindo de uma fonte corrompida, destina-se a um objetivo impuro".
     166 - Já na segunda parte em que enaltece em conto o amigo e escritor Charles Nodier, que seria quem lhe "narrou" o tema do conto acima.    Diz um momento estar no mar, embarcado, perto da costa, enxergando ao lado Tunis e Cartago.


quarta-feira, 1 de maio de 2013

VISITA AO PORTO DE ITAPUÁ – SC (BRASIL) 01-05-13



                   foto by:     http://www.portoitapoa.com.br 


     Hoje, dia do Trabalho (01-05-13), nos deslocamos até Guaratuba, no litoral do Paraná para um almoço de um clube de serviço.   Nona Costela ao Fogo de Chão do Rotary local.   Valeu a viagem e a costela e todos os complementos estavam de primeira, assim como o atendimento por parte dos voluntários do Clube.
     Aproveitando o passeio, resolvemos ir conhecer o novo terminal portuário que foi instalado em 2011 em Itapoá-SC, muito perto de Guaratuba.     Meus amigos que nos acompanhavam já tinham visitado o Porto e nos deram a dica.  É um terminal específico para contêineres, aquelas “caixas” metálicas modulares específicas para cargas.
     O porto é moderno, sem complicações e é operado pela iniciativa privada.   Os contêineres chegam ao porto comumente sobre caminhões e lá são descarregados no pátio esperando para serem colocados nos navios.     No momento de se deslocarem do pátio para os navios, são carregados sobre caminhões próprios do terminal, sendo que os caminhões entram no local onde ficam os navios atracados e os guindastes se encarregam de içar os contêineres e coloca-los diretamente no navio.   Uma operação simples e rápida.  
     Logo na entrada do Porto há um pequeno pátio para os turistas estacionarem seus carros e assistirem os trabalhos de carga e descarga.     Como fomos num dia de feriado, afinal era o dia do Trabalho, não havia operações no porto, mas estava atracado no local de carga e descarga um navio carregado de contêineres que estaria pronto para ser descarregado.       Logo após o estacionamento há um trapiche novo, piso de madeira, bem construído, onde os turistas tem um local mais privilegiado para ver a estrutura do porto.   Fomos até lá e havia inclusive gente pescando no local, o que é permitido.  
     Desse local dá para avistar a pouca distância no outro lado da baia, parte da cidade de São Francisco do Sul-SC e seu porto convencional.       Esta cidade é bastante antiga e só conheço de passagem.   Um dia quero ir por lá para uma visita à praia e seu centro histórico, onde, segundo consta, tem um Museu Marítimo.